terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CNBB Saúda Novo Bispo de Guajará-Mirim, Rondônia

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se alegra com o início do ministério do bispo diocesano de Guajará-Mirim(RO), Dom Benedito Araújo. O Papa Bento XVI aceitou a renúncia de Dom Geraldo Verdier, na quinta-feira, 8 de dezembro, e nomeou seu coadjutor para sucedê-lo.
Dom Benedito é conhecido e estimado pelo povo ao qual é enviado como pastor. Ele fez um caminho pastoral de grande empenho antes de acolher esse novo chamado da Igreja. Membro do clero da arquidiocese de São Luis (MA) onde atuou como pároco e professor, foi nomeado bispo coadjutor de Guajará-Mirim em março deste ano. Desde a sua ordenação, em 4 de junho, ele vem se preparando para assumir o pastoreio.
Na ocasião em que Dom Geraldo Verdier celebrava seu 31º. aniversário de ministério episcopal junto ao povo daquela diocese de Rondônia, o Santo Padre aceitou sua renúncia e nomeou Dom Benedito para continuar seu trabalho junto a inúmeras comunidades formadas por ribeirinhos, seringueiros e indígenas. Apresentamos nossos melhores votos de um trabalho abençoado e nos unimos em oração pela continuidade da caminhada evangelizadora da diocese.
A CNBB agradece e bendiz a generosa dedicação apostólica de Dom Verdier que estava à frente da diocese desde 25 de outubro de 1980, quando assumiu com apenas 43 anos de idade. Inspirado pelo seu belíssimo lema “Deus caritas est” (Deus é amor), largamente aprofundado pelo Papa Bento XVI, Dom Verdier enfrentou longas distâncias para visitar suas comunidades e levar sua palavra de encorajamento e de entusiasmo. Pedimos pela sua saúde e pela feliz continuidade de seu ministério como bispo emérito.
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Secretário Geral da CNBB

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dom Benedito Assume Pastoreio de Nossa Diocese

Hoje foi um dia de festa em nossa Diocese, no dia em que Dom Geraldo comemorava seus 33 anos à frente do rebanho da igreja particular de Guajará-Mirim, o mesmo teve seu pedido de renuncia aceito pelo Papa Bento e passou o báculo a Dom Benedito Araújo. Agrademos a Deus pelo dom da vida e da vocação deste servo escolhido e enviado a nossa diocese. As emoções foram grandes neste dia os Maranhenses doando seu filho a esta diocese outros o afastamento de Dom Geraldo Verdier. A celebração foi muito bonita traquila a Catedral com muitos fiéis, a amanhã fazia muito calor e no final da celebração as 12:00hs uma bela chuva veio nos abençoar.  





domingo, 6 de novembro de 2011

Por Que Existem Padrinhos Para A Crisma?






Porque, como no caso do Batismo, é bom termos pais espirituais que nos apresentem à Igreja nesta ocasião tão importante, nos aconselhem nas lutas da vida, e rezem por nós. Por isso os padrinhos da Crisma devem ser bons católicos, terem sido crismados, tendo já idade suficiente para aconselhar seus afilhados.
Para terminar, devemos considerar que a Crisma é o Sacramento que aumenta o Amor de Deus em nosso corações. Aos sairmos da cerimônia da Crisma, como soldados de Cristo, temos nossos corações dilatados, abertos para muitas novas graças, capazes de amar a Deus com muito mais forças. É a ação do Divino Espírito Santo que realiza isso em nós.
Devemos estar atentos em deixá-Lo agir em nós, pois Ele vai nos guiar pelos difíceis caminhos da vida, vai nos encher o coração com muitas alegrias espirituais, com o gosto pela oração, com as forças para vencer as tentações. Só assim poderemos estar cada dia mais próximos do Coração de Nosso Senhor, para servi-Lo e amá-Lo para sempre.
Novos crismandos confirmaram sua adesão a Jesus Cristo, foram 44 que receberam a Unção pelas mãos de Dom Geraldo e Dom Benedito no dia 30 de outubro de 2011 na Catedral.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Sua presença nos alegra! Venha participar conosco desta maravilhosa celebração, onde Dom Benedito Araújo assumirá o Pastoreio de nossa Diocese de Guajará-Mirim. Gratidão a Dom Geraldo pelos 33 anos dedicados a esta diocese.

domingo, 23 de outubro de 2011

Assembleia Diocesana de Avaliação do 7 Plano de Pastoral

De 18 a 21 de outubro aconteceu a Assembleia Diocesana de Avaliação do 7 Plano de Pastoral. Reunidos no Centro de Treinamento São José na cidade de Guajará Mirim, os 131 delegados elegeram as pistas de ação para 2012 e 2013. Além dos delegados tivemos a assessoria de Dom Antônio Possami, bispo emérito de Ji-Paraná. Ele abordou dois temas: as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil, a partir da realidade Amazônica. Por fim, partilhou sua rica experiência de vida como bispo em Ji-Paraná e tratou do estudo da CNBB que aborda o tema missionários para a amazônia. Dom Geraldo e Dom Benedito participaram ativamente dos trabalhos. A condução dos trabalhos ficou sob a responsabilidade da Equipe de Trabalha da Assembleia da qual, nosso vigário Pe. Patriky, era secretário. A grande novidade foi a criação do Secretariado Diocesano Provisório de Pastoral. Seu coordenador é o Pe. Wilian Orcesi e a secretária executiva a Ir. Aparecida Nazareth, SCL. A seguir apresentamos o resultado dos trabalhos.
Proposta de Projeto Diocesano de Pastoral
7º Plano Diocesano de Pastoral para 2012-2013
Objetivo Geral: Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.
Objetivo específico: Evangelizar com a Palavra de Deus no coração, os pés no chão e em comunhão com toda a nossa Igreja Diocesana, a FAMILIA, de modo prioritário, dando ênfase à formação e á pastoral do DÍZIMO, realizando as atividades propostas neste PLANO DE PASTORAL.

1.      Prioridade Diocesana: FAMILIA
“Não estava ardendo o nosso coração quando Ele
nos explicava as Escrituras” (Lc 24, 32)
1ª - Criar a Coordenação Diocesana (Dimensão Familiar com assessoria específica)
2ª - Ter um Coordenador Diocesano (implantação da pastoral da família na Diocese)
3ª - Ter um coordenador da região pastoral para trabalhar com os líderes.
2.      Meta: Formação
“Ide por todo o mundo, proclamai o
 Evangelho a toda criatura”  (Mc 16,15)
1ª - Rever a Escola de Formação para Coordenadores (lideranças) que atinja todas as instâncias (Diocese, região, paróquia e comunidades).
2ª - Elaboração de um projeto sistemático de formação através dos grupos de reflexão das comunidades.
3ª - Compartilhar os materiais elaborados pela Diocese, enviar os subsídios para as paróquias. Estudo da Doutrina Social da Igreja e ecologia.

3.      Meta: Dízimo
“Dê cada um conforme tiver recebido em seu coração
sem pesar nem constrangimento; pois
Deus ‘ama’ quem dá com alegria” (2Cor 9,7)
1ª - Criar um projeto sistemático e permanente de formação para o Dízimo.
2ª - Realizar e conscientizar com palestras sobre a importância do Dízimo em conjunto com as demais pastorais.
3ª - Ter um coordenador diocesano para visitar e animar as paróquias.
4.      Meta: Juventude
“Vós jovens, não sois apenas o futuro da Igreja e da humanidade,
como uma espécie de fuga do presente. Pelo contrário vos sois o presente Jovem
da Igreja e da humanidade. Sois seu rosto jovem.
A Igreja precisa de vós, como jovens, para manifestar ao mundo
o rosto de Jesus Cristo, que se desenha na comunidade cristã.
Sem o rosto jovem a Igreja se apresente desfigurada”
(Papa Bento XVI, aos jovens, 10 de maio de 2007 – São Paulo/SP)
1ª - Implantação do Setor Juventude na Diocese.
2ª - Investir na formação musical da juventude.
3ª - Trabalho de Base que desperte o apoio das famílias e da comunidade para a realidade juvenil, em vista do fortalecimento e incremento do projeto “Missão Jovem”.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Missão




Neste maravilhoso olhar da missão, é gratificante estar em lugar de missão, ontem tivemos um encontro de pais e padrinhos num ramal do Pompeu a 40Km da cidade bem no na beira da mata, na beira onde este povo são atendidos pelo Pe.Viana missionário redentorista. Foi muito bom este contato com o povo, incentivei a reflexão por meio da Palavra de Deus, eles ganharam a Bíblia que recebemos na diocese um milhão de bíblias que foi dividida entre as paróquias. Estavam presentes 14 famílias, povo simples, isolado de tudo! Mas são filhos e filhas de Deus que precisam ser acompanhados, precisam alimentar-se da Palavra De Deus. Conseguimos formar uma equipe entre eles para dinamizar estes encontros de reflexão da Boa Nova de Jesus e assim partimos de volta deixando a semente lançada, voltaremos mais vezes para regar a semente que ficou plantada.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Comunidade São Francisco de Assis e Santa Clara -Bairro Tamandaré


Comunidade celebrou com muita devoção a Festa de seu Padroeiro São Francisco de Assis, no dia 04 de outubro de 2011, no Bairro Tamandaré. Louvado seja Deus por todas as maravilhas!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Confraternização dia da Secretaria

Primeiro encontro comemorando o dia da Secretaria, na Região Pastoral Sede, tivemos a participação de todos os funcionário que trabalham em nossas paróquias de todos os serviços.
Começamos com Espiritualidade onde refletimos a importância de um e cada uma na missão que exerce. Dom Benedito trabalhou a primeira parte em seguida Ir.Adelina apresentou vídeo de Auto-Motivação, foi uma tarde agradável. Louvamos a Deus pela vida de cada membro que servem as nossas paróquias com dedicação e amor.

sábado, 1 de outubro de 2011

Mês Missionário Outubro de 2011

 Caminhada a Vila Murtinho fica a 6 Km de Nova Mamoré,  é um lugar a beira rio, tem alguma famílias morando neste local existe uma capela com Padroeira é Santa Terezinha está fechada a muito tempo apenas uma vez por ano, acontece está peregrinação, que a muitos anos Dom Geraldo Verdier  iniciou com o propósito de pedir vocações sacerdotal para a Diocese de Guajará-Mirim . Assim iniciamos o mês missionário fazendo está caminhada é momento de reflexão de oração e celebrar o Deus da Vida.
Dom Benedito pela primeira vez faz está caminhada com os féis, observando a cada romeiro desde o bebe de carrinho até o Idoso este caminhar com fé, enfrentando os desafios do caminho, pois a nossa peregrinação terrena é assim! Mas temos um único objetivo Jesus Cristo. A exemplo de Santa Terezinha que simplesmente amou o Senhor de todo seu coração à Ele serviu na simplicidade.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

recados para orkut
O nascimento:
Filho de Pietro Bernardone e Dona Pica Bernardone, Francisco nasceu entre 1181 e 1182 , na cidade de Assis, província da Umbria no centro da Itália.
Seu pai era um rico e próspero comerciante de tecidos, que viajava frequentemente em negócios principalmente para França, de onde trazia a maior parte de suas mercadorias. Foi de lá também que ele trouxe sua linda e bondosa esposa, Dona Pica. A mãe de Francisco, foi de fato a mulher da sua vida e foi ela que emocionado muitas vezes invocou. Francisco sempre nutriu uma atenção e um carinho especial pela relação materna em geral.





Francisco era o líder da juventude de sua cidade. Alegre, amante da música e das festas, com muito dinheiro para gastar, tornou-se rapidamente um ídolo entre seus companheiros. Adorava banquetes, noitadas de diversão e cantar serenatas para as belas damas de sua cidade.
A Itália, como toda a Europa daquela época, vivia uma fase bastante conflituosa de sua história, marcada pela passagem do sistema feudal (baseado na estabilidade, na servidão e nas relações desiguais entre vassalos e suseranos) para o sistema burguês, com o surgimento das "comunas" livres (pequenas cidades).
sfco2.bmp (184134 bytes)



Eram frequentes, nesta época, guerras e batalhas entre os senhores feudais e as emergentes comunas. Como todo jovem ambicioso de sua época, Francisco desejava conquistar, além da fortuna, também a fama e o título de nobreza. Para tal, fazia-se necessário tornar-se herói em uma dessas freqüentes batalhas. No ano de 1201, incentivado por seu pai, que também ansiava pela fama e nobreza, Francisco partiu para mais uma guerra que os senhores feudais, baseados na vizinha cidade de Perúsia, haviam declarado contra a Comuna de Assis.Durante os combates, em uma tarde de inverno, Francisco caiu prisioneiro, sendo levado para a prisão de Perúsia, onde permaneceu longos e gelados meses. Para um jovem cheio de vida como ele, a inércia da prisão deve ter sido especialmente dolorosa. Somente seu espírito alegre, seu temperamento descontraído e seu gosto pela música o salvaram do desespero. Encontrava ainda forças para reconfortar e reanimar a seus companheiros de infortúnio.
Costumava dizer, em tom de brincadeira para seus companheiros: "Como quereis que eu fique triste, sabendo que grandes coisas me esperam? O mundo inteiro ainda falará de mim!"

Ao término de um ano foi solto da prisão, retornando para Assis, onde se entregou novamente aos saudosos divertimentos da juventude e às atividades na casa comercial de seu pai.
Enfermidade e o início da conversão

O clima insalubre da prisão, agravado pelos prolongados meses de inverno, haviam-lhe enfraquecido o organismo, provocando agora uma grave enfermidade. Depois de longos meses de sofrimento, sem poder sair da cama, finalmente conseguiu melhorar. Ao levantar-se, porém, não era mais o mesmo Francisco. Sentiu-se diferente, sem poder compreender o porquê. A verdade é que a humilhação e o sofrimento da prisão, somado ao enfraquecimento causado pela doença, provocaram profundas mudanças no jovem Francisco. Foi o caminho que Deus escolheu para entrar mais profundamente em sua vida. Já não sentia mais prazer nas cantigas e banquetes em companhia dos amigos. Começou a perceber a leviandade dos prazeres puramente terrenos, embora ainda não buscasse a Deus. Na verdade, Francisco não nasceu santo, mas lutou muito para se tornar santo!

Francisco havia perdido o gosto pelos prazeres mundanos, mas conservava ainda a ambição da fama. Por esse motivo, sonhava com a glória das armas e a nobreza, que se conquistavam nos campos de batalha.

Por isso, aderiu prontamente ao exército que o Conde Gentile de Assis estava organizando para ajudar o Papa Inocêncio III na defesa dos interesses da Igreja. Contou para isso com a aprovação entusiasmada do pai, que vislumbrava aí a oportunidade tão longamente esperada de enobrecer sua família. Deus, porém, lhe reservava algumas surpresas ...
Antes de partir, num impulso de generosidade, Francisco cedeu a um amigo mais pobre os ricos trajes e a armadura caríssima que havia preparado para si. Isso lhe valeu um sonho estranho: viu um castelo repleto de armas destinadas a ele e a seus companheiros. Francisco não conseguiu entender o significado do sonho. Pensou que estava, talvez, destinado a ser um famoso guerreiro! O fato é que o sonho não lhe saía do pensamento.
Ao chegar ao povoado de Espoleto, Deus tornou a lhe falar em sonhos, desta vez com maior clareza, de modo que ele reconheceu a voz divina que lhe perguntava: "A quem queres servir: ao Servo ou ao Senhor?" Francisco respondeu prontamente: "Ao Senhor, é claro!" A voz tornou a lhe falar: "Por que insistes então em servir ao servo? Se queres servir ao Senhor, retorna a Assis. Lá te será dito o que deves fazer!" Francisco entendeu, então, que estava buscando apenas a glória humana e passageira. Estava fazendo a vontade de pessoas ambiciosas e mesquinhas e não a vontade do Senhor do Universo.
Desafiando os sorrisos de desdém dos vizinhos e a cólera de Pedro Bernardone, contrariado em seus projetos, Francisco retornou a Assis, dando prova da energia de seu caráter e do valor do seu ânimo, virtudes que se mostrariam valiosas mais tarde nos percalços de seu novo caminho.
Começou a longa busca e a longa espera: "O que Deus quer de mim? O que Ele quer que eu faça?" Era esse o constante questionamento de Francisco.

Para tentar desvendar os desígnios de Deus, passou a se dedicar à oração e à meditação. Percorria campos e florestas em busca de lugares mais tranquilos, em busca de respostas para suas dúvidas e inquietações. Para ele, tudo passou a ter outro sentido. Passou a enxergar as coisas com outros olhos e outro coração.
A Comunidade São Francisco e Santa Clara está em preparação da festa de seu Padroeiro todas as noites estão acontecendo a novena as 19:30 no Bairro Tamandaré-Guajará-Mirim-RO

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Soma dos Talentos


Se a nota dissesse: Não é uma nota que faz uma música. ...não haveria sinfonia. 
Se a palavra dissesse: Não é uma palavra que pode fazer uma página. ...não haveria livro. 
Se a pedra dissesse: Não é uma pedra que pode montar uma parede. ...não haveria casa. 
Se a gota dissesse: Não é uma gota que pode fazer um rio. ...não haveria oceano. 
Se o grão de trigo dissesse: Não é um grão de trigo que pode semear um campo. ...não haveria colheita. 
Se o homem dissesse: Não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade, jamais haveria justiça e paz, dignidade e felicidade na terra dos homens. 
Como a sinfonia precisa de cada nota. 
Como o livro precisa de cada palavra. 
Como o oceano precisa de cada gota de água. 
Como a casa precisa de cada pedra. 
Como a colheita precisa de cada grão de trigo. 
A humanidade inteira precisa de ti, pois onde estiveres, és único e, por tanto, insubstituível.  
Autor Michel Quoist

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Confessar-se para quê?


O orgulho nos leva à falsa convicção de que não temos pecados. Devemos ter a humildade de reconhecer nossas faltas e de as confessar ao sacerdote. Não raras vezes é comum encontrarmos dificuldades em nos recordar dos pecados cometidos. Por ser um fato freqüente, leia os Mandamentos da Lei de Deus e siga o roteiro abaixo descrito, o qual servirá como um verdadeiro auxílio para revisão de vida:
EXAME DE CONSCIÊNCIA (com base nos 10 Mandamentos)
1º. Amar a Deus sobre todas as coisas.
Tive vergonha de testemunhar meu amor a Deus;
Fui relaxado e não cultivei minha união com Deus. Não fiz a leitura e meditação da Palavra;
Revoltei-me contra Deus nas horas difíceis. Alimentei supertições;
Durante o dia nunca ou raramente dirijo o pensamento a Deus. Faltei à oração de cada dia;
Duvidei da presença de Deus em minha vida? não alimentei minha fé;
Não fui fiel à oração com minha esposa-esposo e filhos?
2º. Não tomar o nome de Deus em vão.
Jurei falsamente ou jurei desnecessariamente;
Usei o Nome de Deus ou símbolos religiosos sem o devido respeito;
Busquei a Deus e a Igreja somente nas horas de necessidade?
3º. Guardar os Domingos e dias Santos.
Faltei à Missa aos Domingos e dias Santos por preguiça, por conveniência;
Vivi meu Domingo para comer, beber, dormir e ver televisão;
Sem precisar, entreguei-me ao trabalho aos Domingos;
Obriguei meus funcionários ao trabalho aos Domingos;
Não usei dos Domingos para estar com minha família, para visitar alguém?
4º. Honrar pai e mãe.
Agredi meu pai ou minha mãe com palavras, gestos, atitudes;
Descuidei-me deles na hora da doença ou na velhice;
Não procurei ser compreensivo com eles;
Deixei passar longo tempo sem visitá-los;
Por orgulho, tive vergonha de meus pais?
5º. Não matar.
Pratiquei o aborto, fui cúmplice ou apoiei alguém que abortou;
Usei drogas, fui além dos limites na bebida alcoólica e no cigarro;
Não cuidei da minha saúde ou da saúde das pessoas que dependem de mim;
Feri as pessoas com olhar, ou as agredi fisicamente ou grosseiramente;
Alimentei desejos de vingança, ódio, revoltas e desejei mal aos outros;
Neguei o perdão a alguém;
Não gastei, ao menos um pouquinho de meu dinheiro, para ajudar aos necessitados;
Pensei ou tentei o suicídio;
Fui racista e preconceituoso, ou não combati o racismo e os preconceitos?
6º. Não pecar contra a castidade.
Descuidei em lutar pela minha santificação;
Não disciplinei os meus sentidos, instintos, vontade;
Dei espaço à sensualidade, erotismo, pornografia;
Gastei tempo e dinheiro com filmes, revistas, espetáculos e sites da internet desonestos;
Caí na masturbação;
Assediei alguma pessoa, induzi alguém ao pecado;
Vesti-me de maneira provocante;
Entrei na casa do Senhor com trajes inadequados;
Fui malicioso em minhas relações de amizade?
7º. Não furtar. 
Aceitei ou comprei algo que foi roubado;
Estraguei bens públicos ou de outras pessoas;
Desperdicei dinheiro em jogos, bebidas e diversões desonestas;
Prejudiquei alguém, usando de pesos e medidas falsas, enganando nas mercadorias e negócios;
Explorei alguma pessoa ou não paguei o justo salário;
Não administrei direito meus bens e deixei de pagar minhas dívidas?
8º. Não levantar falso testemunho.
Envolvi-me em mentiras, difamações, calúnias, maus comentários, fiz mau juízo dos outros;
Fingi doença ou piedade para enganar os outros;
Desprezei pessoas simples, pobres e idosas, deficientes físicos ou mentais;
Dei maus exemplos contra a Religião, na família, na escola, na rua, no trabalho?
9º. Não cobiçar a mulher do próximo.
Alimentei fantasias desonestas, envolvendo outras pessoas;
Deixei de valorizar meu cônjuge;
Pratiquei adultério (uniões sexuais antes ou fora do casamento);
Não soube desenvolver um namoro maduro e respons

domingo, 4 de setembro de 2011

Mês da Bíblia 2011 - Os desafios da travessia (Ex 15,22-18,27)


Introdução
Neste artigo, faremos apenas uma introdução ao tema do Mês da Bíblia, tendo como referência maior o livro do Êxodo.  Após uma breve visão sobre a importância do Êxodo na história do Povo de Deus, situaremos o texto de Ex 15,22-18,27 no seu contexto enfatizando a travessia do Mar Vermelho e a celebração da vitória de Deus na luta do seu povo. Só então, faremos uma rápida menção ao conteúdo do texto de estudo do Mês da Bíblia, pois pretendemos contar aprofundar o assunto nos próximos artigos. 
A Bíblia é o nosso Livro Sagrado e deve estar em nossas mãos e em nosso coração todos os dias. Mas o Mês da Bíblia é um tempo especial, que chama nossa atenção para a sua importância em nossa vida. Sua finalidade é torná-la mais conhecida, amada, divulgada e levada à prática, no nosso dia a dia. A proposta de estudo para o Mês da Bíblia de 2011 é o texto do Êxodo, do capítulo 15 a 18, tendo presente o itinerário da Missão Continental e o tema da Iniciação à Vida Cristã à luz da caminhada do Povo de Deus.
O Tema: “Travessia – passo a passo, o caminho se faz” nos motiva a descobrir os passos da caminhada a ser percorrida por nós que somos hoje o Povo de Deus fazendo a nossa travessia.
O Lema: “Aproximai-vos da presença do Senhor!“ (Ex 16,9), nos impulsiona a manter vivo o desejo de experimentar a presença de Deus que nos ama, ilumina e guia nossos passos nas travessias pelos caminhos da vida.
Com a proposta deste estudo, a Igreja pretende animar a caminhada das nossas comunidades; incentivar a partilha da vida e da fé; suscitar ações solidárias; iluminar o itinerário da vida cristã e promover a união famílias e comunidades. A temática do ‘caminho’ está presente em toda Bíblia. No Evangelho de Lucas, Jesus está sempre a caminho e, segundo Atos dos Apóstolos, ser cristão é fazer parte do “caminho” (Lc 9, 53-57; 10,1; At 9,2; 19,9). Nossa fé nos dá a convicção de que, neste mundo, somos “hóspedes e peregrinos” sempre a caminho, rumo à terra prometida de uma vida digna e feliz para todos, rumo à nossa plenitude, até podermos contemplar a Deus face, na sua glória.
Experiência do Êxodo: evento gerador do povo de Deus.
O livro do Êxodo é fruto da caminhada do Povo de Deus. Nele está o eixo central de toda a Bíblia. Sua importância está no fato de narrar a ‘libertação’, tema central da história do Povo de Deus, chamado ‘Israel’.A experiência do Êxodo é o ato gerador de Israel, o marco da sua fundação como povo. A história da libertação e da formação deste povo começa com a saída ou fuga dos hebreus da escravidão do Egito, sob a liderança de Moisés, Aarão e Miriam, por volta de 1250 a.C. Deus se revela como Javé, o Deus libertador, que combate do lado do seu povo e o liberta, para fazer com ele uma aliança.
O nome “Israel” quer dizer, Deus luta. Isto explica a origem deste povo, no campo de batalha, lutando, em nome de Deus, pelo sonho de uma vida digna e feliz, numa terra livre. Trata-se de um povo formado por grupos de hebreus procedentes de vários lugares, de múltiplas etnias e com diferentes experiências religiosas. O que une esse povo em marcha é o desejo de sair da condição de escravidão e opressão e viver em liberdade. São as práticas da caminhada em busca dessa liberdade, motivadas pela fé, que chamamos de Êxodo e que constitui a fonte primeira da religião do culto a Javé e da sua existência como povo. O risco de perder a própria identidade e de esquecer a sua missão, sobretudo nos momentos de crise, levou o povo a recordar e reinterpretar o evento original do Êxodo, buscando nessa experiência, luz e força para prosseguir na caminhada.
Fazendo memória da importância da experiência do Êxodo, o povo reza no seu Credo histórico: “Nós éramos escravos do Faraó no Egito, mas Javé nos tirou do Egito com mão forte. Diante dos nossos olhos realizou sinais e prodígios grandes (  ) e nos tirou do Egito para nos introduzir aqui e nos dar esta terra que havia prometido aos nossos antepassados... (Dt 6, 21-23).
Situando o texto de Êx 15,22- 18,27 no seu contexto: da fuga à celebração da vitória na travessia do Mar Vermelho
No caminho para a liberdade o medo toma conta do povo (Êx 14,1-15).Aqueles que acabaram de fugir da escravidão do Egito, agora, encontram-se num beco sem saída. O exército do Faraó, com seus carros, cavalos e cavaleiros saiu atrás deles, para impedir a passagem pelo Mar Vermelho e trazê-los de volta à casa da escravidão (14,6-9). Foi aí que medo os paralisou. Mas Deus, disse a Moisés: “Diga ao povo que avance” (14,15), isto é, que se ponha a caminho. E o novo passo dado foi decisivo. O mar, como que se abriu à sua frente e eles conseguiram, com a ajuda de Deus, escapar de uma vez das garras do Faraó e do seu exército.
 v  “Cantem a Javé, pois sua vitória é sublime...” (Êx 15, 21).
Este é o refrão do Cântico que a profetisa Miriam, irmã de Moisés, entoou, na celebração da vitória. Neste hino de Ex 15,1-21, que era rezado e cantado com freqüência, o povo atribuía a Javé, não só a vitória na travessia do Mar vermelho, como também, outros fatos e conquistas da sua trajetória onde Deus agiu a seu favor. Esta memória histórica confirma que o Deus do Êxodo toma o partido dos pobres, oprimidos e escravizados na história.
Mulheres estão à frente da celebração da vitória
Miriam está em destaque. Ela mais outras mulheres, após a travessia do Mar Vermelho, animaram a liturgia em ação graças, dançando, tocando tamborins, entoando o Cântico de Miriam, celebrando vitória de Javé na luta e do seu povo contra o faraó e seu exército (v 20-22).
É bom lembrar aqui, as muitas Mirians de hoje em nosso meio. É tão significativa a presença das mulheres nas nossas comunidades, animando a liturgia, a catequese, os grupos de família e exercendo tantas outras tarefas, impulsionadas pelo amor, na gratuidade, sem descuidar das suas responsabilidades na família e no trabalho.
3. Os sinais e prodígios de Deus na caminhada do seu povo no deserto (Ex 15,22-18,27)
Deserto, na Bíblia, tem muitos significados: lugar da solidão, da tentação, da provação e da falta de tudo. A fome e a sede levaram o povo a murmurar contra Moisés, e a tentação de voltar atrás foi grande. Porém, deserto é, também, do silencio e discernimento, bastante propício para escutar a voz de Deus, corrigir a rota da própria caminhada e pensar uma nova organização, como povo, segundo o projeto de Deus.
Nestes textos que inspiraram o lema a tema do Mês da Bíblia (Ex 15,22-18,27), o escritor sagrado descreve fatos que marcam a manifestação do amor e do carinho de Deus por seu povo no seu itinerário rumo à terra prometida: a água da rocha, o maná, a guerra contra Amelec e o encontro de Jetro com Moisés. Foram escritos vários séculos depois e contêm histórias populares exaltando a espetacular ação de Deus na caminhada do seu povo.
Você quer conhecer mais a Bíblia e vivê-la com mais intensidade?
Vá além deste primeiro artigo, onde oferecemos apenas um aperitivo sobre o texto bíblico que fundamenta o estudo do Mês da Bíblia deste ano. Você está convidado a ler na sua Bíblia, o texto do livro do Êxodo, capítulos 15 a 18, e a acompanhar os próximos artigos sobre o assunto neste site.
Ao retomarmos essa caminhada do Povo de Deus, podemos encontrar luz e inspiração para enfrentar com coragem e ousadia os desafios da nossa caminhada hoje. Participe com sua família dos grupos de reflexão ou grupos bíblicos em famílias, sobre o tema do Mês da Bíblia. Esse é um espaço onde você terá a oportunidade de conhecer mais a Bíblia com o auxílio do material de estudo e reflexão oferecido pela Igreja, para ajudá-lo a fazer da Bíblia, Palavra de Deus, sustento  e força para a sua caminhada. Celebre com sua comunidade o Dia da Bíblia, último domingo de setembro.
Ir. Teresa Nascimento, CIIC
Bibliografia- Orofino Francisco e Mesters Fr. Carlos, A Caminhada do Povo de Deus – Os desafios da travessia, CEBI, São Leopoldo, RS, 2011
- Bohn G. Ildo, Uma Introdução à Bíblia, Formação do Povo de Israel, Vol II, CEBI-Paulus,2002
- Sab – Serviço de Animação Bíblica, Aproximai-vos do Senhor, Estudo do êxodo 15,22-18,27, Mês da Bíblia – 2011 – Texto para o povo, Paulinas, São Paulo, 2011.
- Orofino Francisco, Bohn G. Ildo, Neuenfeld G. Weiler Lúcia Elaine, Êxodo,Um caminho de liberdade, Gráfica Editora, Porto Alegre/RS, Porto Alegre, 2007

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Criação da nova paróquia da Diocese de Guajará-Mirim-RO


Muita alegria e emoção. Foi assim a celebração da santa missa na manhã de hoje em Nova Dimensão. Na presença de Dom Geraldo, Dom Benedito e de muitos sacerdotes, seminaristas e religiosas as comunidades eclesiais de base de Nova Mamoré presenciaram um acontecimento histórico: a criação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
Desde abril deste ano foram feitos todos os encaminhamentos a fim de que o Distrito de Nova Dimensão e as comunidades circunvizinhas pudessem acolher e manter dois sacerdotes. Alem disso para que uma nova paróquia seja criada é preciso uma caminhada evangelizadora que se comprometa com a causa do Reino. A criação de uma nova paróquia é um momento de graça e de compromisso. Segundo Dom Geraldo é preciso que nosso caminho evangelizador tome como direção a perspectiva da comunhão e participação.
No início da celebração Pe. Manoel João Batista, Pároco da Paróquia São Francisco, leu o decreto de criação da nova paróquia. Em seguida Pe. Silva e Pe. Raimundo receberam o documento de nomeação de pároco e vigário paroquial.
A condução de todos os ritos ficou sob a coordenação do Pe. Patriky que foi o cerimoniário desta linda celebração. Os cantos foram entoados por um coral formado com membros de todas as comunidades.
Em sua homilia Dom Geraldo fez memória dos primórdios da Diocese de Guajara-Mirim. Quando aqui chegou eram apenas 4 paróquias e hoje, as vésperas de tornar-se emérito, entrega a Dom Benedito 12 paróquias. Segundo afirma, a origem da paróquia de Nova Mamoré foi no Distrito do Iata. Ao logo destes quase 30 anos a paróquia cresceu muito e contou com a colaboração de muitos sacerdotes e religiosas.
Agradecendo aos padres Pe. Manoel e Pe. Patriky, Dom Geraldo ainda lembrava do zelo e testemunho com o qual eles conduziram a caminhada dessas comunidades até a criação da Paróquia. Ele ainda recordou o enorme potencial de nossas comunidades que, mesmo com a ausência de padres continuou sua caminhada de forma muito eficaz, inclusive administrativamente.
No rito de posse Pe. Silva e Pe. Raimundo recebram de Dom Geraldo e Dom Benedito a missao de pastorear com amor filial o povo que a eles foi confiado. Caminharam até a porta principal da matriz, receberam os instrumentos para ministrar o Santo Batismo e a Confissão. Por fim Dom Geraldo abençoou o sacrário e entronizou o Santíssimo Sacramento.
Ao término da celebração foram feitas algumas homenagens e agradecimentos. Finalizando este momento de graça foi servido um almoço para todos os participantes.
A partir de hoje nossa Paróquia São Francisco de Assis é formada por 20 comunidades e a nova paróquia com 19.
Peçamos ao nosso Bom Deus que conduza e oriente a vida e a ação evangelizadora das Paróquias de Nova Mamoré.