quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Atividade Criativa

A atividade criativa – seja pintar, escrever, cozinhar,
jogar tênis ou mesmo observar pássaros – tem o mérito
de nos mergulhar no aqui e agora e nos libertar.
Ela nos absorve e alimenta nossa alma.
Crescemos ao nos dedicarmos a essas atividades
e aprendemos quem somos exatamente
ao não pensar em quem somos.
“Acredito que a verdadeira identidade está no
processo de criação. Nós a encontramos, por incrível
que pareça, quando nos perdemos. Toda
pessoa pode se
reencontrar perdendo-se em alguma atividade criativa.”

sexta-feira, 24 de junho de 2011

História da Solenidade do Corpus Christi



A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como “Corpus Christi”, começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade belga de Liège, tendo sido alargada à Igreja universal pelo Papa Urbano IV através da bula “Transiturus”, em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.

Em 1311 e em 1317 foi novamente recomendada pelo Concílio de Vienne (França) e pelo Papa João XXII, respectivamente. Nos primeiros séculos, a Eucaristia era adorada publicamente, mas só durante o tempo da missa e da comunhão. A conservação da hóstia consagrada fora prevista, originalmente, para levar a comunhão aos doentes e ausentes.
Só durante a Idade Média se regista, no Ocidente, um culto dirigido mais deliberadamente à presença eucarística, dando maior relevo à adoração. No século XII é introduzido um novo rito na celebração da Missa: a elevação da hóstia consagrada, no momento da consagração. No século XIII, a adoração da hóstia desenvolve-se fora da missa e aumenta a afluência popular à procissão do Santíssimo Sacramento. A procissão do Corpo e Sangue de Cristo é, neste contexto, a última da série, mas com o passar dos anos tornou-se a mais importante.

Do desejo primitivo de “ver a hóstia” passou-se para uma festa da realeza de Cristo, na “Chirstianitas” medieval, em que a presença do Senhor bendiz a cidade e os homens.
A “comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa” (Urbano IV) recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo. Hoje denomina-se solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, tendo desaparecido a festa litúrgica do “Preciosíssimo Sangue”, a 1 de Julho.
A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que “onde, a juízo do Bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo” (cân 944, §1).
Detalhando o início da Solenidade
Primeiras devoções
No final do século XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do Corpus Christi.

Santa Julinana

Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus para propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.
Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja que significaria a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácono de Lieja, mais tarde ao Papa Urbano IV.
As primeiras festas locais
O bispo Roberto ficou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, em 1246 ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome João escrevesse o ofício para essa ocasião. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.
Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.
Milagres motivadores
O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração fosse algo real, no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais - onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa - em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

A Proclamação da Solenidade
O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.
Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício a São Boaventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços.
A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recompilação de leis - por João XXII - e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.
A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adotaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.
Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.
Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo

sábado, 18 de junho de 2011

HISTÓRICO DA CATEDRAL

A Igreja Paroquial Nossa Sra. do Perpétuo Socorro de Guajará-Mirim tornava-se cada vez mais insuficiente para receber o povo que se apresentava para rezar. Precisava empreender a construção de uma igreja que recebesse o nome de Catedral.Desde o ano de 1955 juntavam-se pedras para os alicerces da obra que continuou sem parar. Dom Rey procurou o arquiteto Benedito Calixto, em São Paulo, que lhe forneceu os planos. Em seguida, começaram de verdade os trabalhos para a construção da Catedral de Guajará-Mirim.Em 1956 foi colocada a Pedra Fundamental. Em 26 de maio de 1957, realizou-se a bênção dos alicerces. Num verdadeiro mutirão de toda a cidade, precisaram quinze anos para completar a construção.Eis uma carta que o Frei Armando-José Rey, sobrinho de Dom Rey, escreveu aos seus superiores:
“Trabalhamos em Guajará-Mirim intensamente à construção da catedral. Os muros estão terminados e prontos a receber o madeiramento do telhado que já está pronto. Fabricamos as 17.000 telhas que precisamos. Os pedreiros estão ocupados agora na construção das torres que terão 30 metros. Vamos continuar até o fim até que se terminem os tijolos, o cimento,... e o dinheiro, visto que estamos no fundo da gaveta. Cada semana, pago uma fortuna aos operários, sem contar o pagamento dos tijolos e do madeiramento. Uma catedral não é uma pequena casinha. Supõe bastante preocupações e cansaços que dividimos em partes iguais com Dom Rey, Padre Bernardo Coulanges e eu mesmo. Dom Rey presta atenção à execução dos planos e prevê todas as encomendas de material. Do meu lado, dividido com o Pe. Bernardo a preparação das primeiras comunhões, vistos os doentes, direção e formação dos movimentos católicos de juventude e adultos. Tenho ainda as finanças(contabilidade, papéis intermináveis para obter subvenções, pagamentos dos operários, compra de material e do necessário para a cozinha); em seguida as máquinas: reparação e manutenção de dois caminhões que trabalham sem parar”.Dom Rey cuidava mais do que das plantas, visto que trabalhava igual a um  trabalhador. Com a presença ativa dele, as obras se desenrolavam rapidamente. A partir de 1960, a Catedral começou a ser utilizada para as celebrações. Mas somente a 08 de dezembro de 1971 que foi oficialmente inaugurada a nova Catedral, celebrando-se os 25 anos de episcopado de Dom Rey e os 25 anos de sacerdócio de Dom Roberto, então Bispo de Guajará-Mirim. A fundação da Paróquia Nossa Senhora do Seringueiro aconteceu no mesmo dia. Seu 1° Pároco foi o Pe. José Vieira de Lima TOR.

Diálogo com Jesus

Obrigado Senhor,
Pelos meus braços perfeitos,
Quando há tantos mutilados;
Pelos meus olhos perfeitos,
Quando há tantos sem luz;
Pela minha voz que canta,
Quando tantas emudecem;
Pelas minhas mãos que trabalham,
Quando tantas mendingam.
É Maravilhoso Senhor,
Ter um lar para voltar,
Quando há tantos que não tem onde ir;
Sorrir,
Quando há tantos que choram;
Amar,
Quando há tantos que odeiam;
Sonhar,
Quando há tantos que se revolvem em pesadelos;
Viver,
Quando há tantos que morrem antes de nascer;
Sobretudo, ter pouco a pedir,
E tanto a agradecer.
(Desconheço o Autor)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lema: "Deus Caritas" (Deus é amor)

Atividades exercidas durante o episcopado
Responsável pela Dimensão Bíblico-Catéquetica Noroeste.
Atividades exercidas antes do episcopado
Vigário e Professor no Seminário Franciscano TOR em Mogi-Mirim, SP (1965-1967);
Vigário e Diretor no mesmo Seminário (1968-1974);
Missionário Itinerante na equipe fluvial sobre os Rios Mamoré e Guaporé na Prelazia de Guajará-Mirim, RO (1975-1977);
Pároco da Catedral em Guajará-Mirim;
Vigário Capitular de Guajará-Mirim, RO (1978-1979).
Estudos realizados
Especialização
Licenciatura plena em Teologia, Paris / França (1963).
Teologia
Institut Catholique de Paris / França (1959-1963).
Filosofia
Institut de Philosophie OFM, Béziers / França (1957-1959).
Outros cursos
Institut de Pastorale Catéchétique, Paris / França (1963 - 1964)
Ensino médio
Ambialet College, T.O.R / França (1948-1956).
Ensino fundamental e básico
Ambialet College, T.O.R. / França (1948-1956).
Endereço residencial
Av. Costa Marques, 571
Bairro Centro
76850-000 Guajará-Mirim RO
Fone: (69) 3541-2275  Fax: (69) 3541-3030
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